{Notas do Autor}
Desculpa o atraso, mas tive problemas de internet, então não sei quando esse capítulo vai sair.
Mas não se preocupem! O capítulo de hoje deve sair no horário correto. Se Deus quiser...
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[03/04/2018] - [14:59:59]
[Tenochtitlán - Cidade do México - México]
[Lúcio POV]
O famigerado sexto corpo estava de pé. E em um piscar de olhos, seu nariz dourado estava prestes a encostar no meu, por um fio de cabelo. Meus olhos se encontraram com as duas esferas brilhantes completamente escarlates da máscara.
Instintivamente dei um passo atrás. Ou melhor, passos. Consegui ficar a 1 m de distância da figura. Me desequilibrei e quase caí de bunda no chão, devido tamanho susto.
Logo lembrei das estátuas de anjos chorões, que também se moviam nessa velocidade...
Os outros também se assustaram, com exceção de Vivy.
Vivy: "*tentando segurar o riso* Sussega, homi! Não tá vendo que ela agora é sua serva?"
Então me acalmei. Aí percebi minha atitude tola e comecei a rir.
Lúcio: "*rindo* Claro! Mas por acaso a senhorita também não ficaria assustada se estivesse no meu lugar?"
Ela simplesmente revirou os olhos mas, como se tivesse entendido o meu desejo, a nova serva praticamente se teleportou e ficou olhando para Vivy. Seus olhos se encontraram. Minha Avatar provou do próprio remédio.
Vivy: "*assustada* Que droga, mulher! Não faz isso!"
Lúcio: "*rolando de rir* E então? Gostou da nossa nova amiga?"
A sexta pessoa era uma moça, parecia ser a mais nova dos seis. A máscara dourada então foi absorvida e finalmente tive acesso a suas memórias.
A moça se chamava Carla Atlas de Souza. Trabalhava como detetive, influenciada por sua mãe, e era apaixonada por corridas de moto, pois seu pai era um piloto famoso. O "teleporte" que ela usou é uma habilidade especial dos detetives para fugir ou se aproximar dos alvos. A família mora em São Paulo, na capital.
Ela tinha cabelos loiros, longos e lisos. 23 anos, magra, 1,71 m, pele clara, com o rosto das personagens fofas, amigas de todo mundo. Seus olhos castanhos chegavam a ser vermelhos... Não, eles eram vermelhos! Se ela trocasse a túnica asteca por um vestido gótico e colocasse presas de vampiro... Oh droga, eu tenho um péssimo pressentimento...
Ela tem dois irmãos mais novos, mas como passa a maior parte do tempo fora de casa, Carla usa invocações para cuidar deles e da casa. Nada muito surpreendente. As pessoas geralmente usam invocações para fazer esses tipos de trabalho, apenas quando não têm autômatos.
Carla: "*sorrindo* Desculpa, senhorita Viviane! Mas a ideia foi do Lúcio. Ah, eu ainda não me apresentei. Meu nome é Carla."
Vivy: "*embaraçada* Do-do que você tá falando?! Eu não iria me assustar com um truque bobo desses!"
Todos nós rimos da reação de Vivy. Percebi que Carla já tinha um núcleo. Ela era especial.
Lúcio: "Mas por que você acordou mais cedo? E por que eu só consegui ver as suas memórias agora? Carolina, tem algum palpite?"
Carolina: "Não... Eu já dei um pouco de sangue para ela, mas Carla ainda não deveria ter acordado. Ela deve ter uma condição especial, mas não sei o que é."
Quetzalcoatl: "*impressionado* Oh! Então você é a descendente do Dragão Vermelho Arquidemônio e a Senhora da Fortuna!"
Todos ergueram as sobrancelhas e olharam para Quetzal. Até Carla. Acho que ela não sabia. Então esperamos uma explicação, mas a cobrinha não queria abrir o bico... Literalmente!
Carolina: "*um pouco irritada* Como é, Quetzalzinho? *apertando o pescoço dele* Não vai falar mais nada?"
Quetzalcoatl: "Tá bom, tá bom! *suspira* Os dois eram meus servos. Aliás, uns dos melhores! *um pouco nostálgico* O Dragão me acompanhou na minha saga pelo Submundo. Ele representava minhas chamas, minha conexão com o Submundo e, em parte, minha queda. Ele era tão incrível que ganhou o título de "Alma Ardente"! Apesar de ser um dragão, ele conseguia se transformar em um homem. Já a Senhora da Fortuna era uma oráculo que previa a sorte das pessoas, então obviamente ela representava meus poderes de adivinhação e fortuna. Ambos sempre foram muito próximos... *sorrindo* E parece que essa proximidade foi passada para as gerações futuras."
Carla: "*espantada* HEEEEEEEEEIN?!?!?!!! TÁ BRINCANDO?!!?!!?!? *ficando muito mais calma* Pensando bem... Até que isso faz sentido. Eu sempre me considerei uma pessoa sortuda. Até os diabretes com garfos estranhos já me disseram isso."
Quetzalcoatl: "Bom, essa sua sorte é por causa dos poderes da Senhora da Fortuna e... *arregalando os olhos* VOCÊ DISSE DIABRETES COM GARFOS?!!??!??!
Lúcio: "*preocupado* O que foi, Quetzal? Quem são esses diabretes?"
Quetzalcoatl: "Acredito que esses diabretes sejam os Ressonadores. São Abissais baixinhos, de 1 m. Eles usam túnicas e um elmo com chifres que esconde boa parte do rosto, em que só é possível ver seus olhos e seus sorrisos cheios de dentes afiados. Os tais garfos são cajados especiais. Os Ressonadores não são muito fortes, mas suas habilidades de invocação não devem ser subestimadas. Eles eram os servos do Dragão Vermelho Arquidemônio. Se Carla consegue falar com eles, então eles já a aceitaram como mestra."
Carolina: "*impressionada* E quão fortes são essas invocações?"
Quetzalcoatl: "O mais fraco Ressonador pode fazer uma invocação nível 2, mas a maioria consegue invocar seres nível 8. Só que isso depende dos poderes do mestre deles."
Nós ficamos espantados. Os níveis de invocação variam de 1 a 10, sendo que 1 é o mais fraco e 10 são seres com o mesmo poder dos deuses. Uma invocação nível 8 é tão poderosa quanto um dragão... Se eles podem invocar um dragão, será que...
Vivy: "*impressionada* Então eles podem até mesmo invocar o Dragão Vermelho Arquidemônio? Realmente são poderosos."
Quetzal concordou. Se esses carinhas conseguem invocar até mesmo um dragão servo de um deus, eles não podem ser menosprezados.
E agora a mestra deles é minha serva...
Carla: "*surpresa* Oh, então eles são invocadores! *cabisbaixa* Uh... Me sinto uma idiota... Eu os coloco para cuidar da casa, sendo que eu poderia usar suas invocações no trabalho..."
Quetzalcoatl: "*pasmo* Você está os usando como faxineiros? Essa é nova. *arregalando os olhos* Espera... Você já consegue invocá-los?!"
Carla: "Sim, desde quando tinha 7 anos."
Quetzalcoatl: "*surpreso* Para poder invocá-los aos 7, quando os outros descendentes só conseguiram se comunicar com eles aos 30 anos... Garota, você é muito especial mesmo!"
Carla ficou corada, mas tentou fazer uma pose de gente orgulhosa. Mas seu rosto já estava vermelho, então nós rimos da reação dela.
Lúcio: "Carolina, já que ela é descendente dos servos de Quetzalcoatl, acho que você deveria escolher um codinome para Carla."
Carolina: "*pensativa* Hum... Uhn... Ugh... Droga, não tenho nenhuma idei- JÁ SEI! Vai ser Carmile!"
DING!
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{Notas do Autor}
A novel terá muitas referências a Yu-Gi-Oh, Mas estou falando da lore das cartas de Yu-Gi-Oh, não do anime...
Se bem que é quase impossível falar da lore de algumas cartas e não falar do anime...
Por que não falei antes? Por que aí vocês iriam adivinhar boa parte da história da novel, então estava TENTANDO manter um suspense...
Mas eu já havia feito outras referências ao jogo, lembram-se?
Até mais, galera!